Leonel Mattos nasceu em Coarací- BA. Iniciou sua carreira artística em 1971,realizou sua primeira individual em 1974, na Galeria ESAF - BA. Mudou-se para São Paulo, participou de vários salões oficiais por todo o Brasil, ganhou ll Prêmio Pirelli, realizado no MASP - SP. Prêmio de Aquisição no Salão Chandon Arte e vinho, Paço das Artes - SP. Salão de Presidente Prudente - SP. Prêmio V Bienal do Recôncavo - São Felix - BA. Prêmio Brasken de Cultura e Arte - BA. Foi convidado pelo MASP e pelo Museu De Arte Moderna da Bahia - MAM, para representar a arte Brasileira em Paris. É um artista de intervenção urbana, na tentativa de democratizar a arte, fez vários Murais,intervenções efêmeras como Velório na Praça, Intervenção em Igreja, Árvore Mortas e em outros suportes. Possui várias apresentações criticas sobre sua obra.
Acesse o YouTube e busque Caixa Preta e Arte Comestível, dois vídeos do artista Leonel Mattos. O cineasta Tuna Espinheira realizou um curta sobre sua obra Leonel Mattos A 24 Quadros por Segundo, foi lançado na Jornada De Cinema Internacional da Bahia, foi premiado ,como melhor produção. (www.youtube.com) Contato -071-99617470 - 71- 30121697 -www.leonelmattos@hotmail.com
1971 - Galeria O Candieiro – Salvador –Ba. 1977 - Primeiro Festival de Itapuã- Salvador- Ba. - I Salão de arte – Museu do Carmo- Salvador –Ba. 1979 - Galeria de arte Tereza – Londres. - Exposição Cadastro – Museu de arte Moderna Da Bahia. - Panorama Galeria de Arte – Salvador –Ba. 1980 - Panorama Galeria de Arte – Salvador – Ba. 1981 - Panorama Galeria de Arte – Salvador – Ba. 1983 - Galeria de Arte Boulevar – Salvador – Ba. - IV Salão de arte de Assis – São Paulo. - Circuito do Nordeste – Museu de arte da Bahia- Salvador – Ba. 1984 - Leonel e Rogéria Mattos – Foyer do Teatro Castro Alves – Salvador - XXXIII Salão de artes Plásticas de Pernambuco – Recife / PE. 1985 - ll Prêmio Pirelli de arte jovem – MASP – São Paulo. - Prêmio Candon Arte e Vinho – Paço das artes São Paulo. - Vll Salão de arte Presidente Prudente- São Paulo. - Xll – Salão de arte jovem –Santos – São Paulo. - X Salão de arte contemporânea de Ribeirão Preto- São Paulo. - Galeria de arte MAB – Salvador- Ba. - l Salão de arte contemporânea de Americana –São Paulo. - Xll Salão de arte contemporânea de Campinas – São Paulo. - XXXVlll Salão de artes plásticas de Pernambuco – PE. - ll Salão de artes Plásticas de Goiana – GO. - Escritorio de arte Domingos Penido – Rio de Janeiro – 1986 - 0scar Seráfico Galeria de arte – Brasília. - l Seleção Helena Rubinsten de arte jovem – MASP – SP. - VV Salão de arte Pará – Belém – PA. - 48 Salão Paranaense – Curitiba – PR. - XXXlV – Salão de artes plásticas - Olinda – PE. - IX Salão FUNART/Sudeste – Palacio das artes – Belo Horizonte-MG. - IV Salão Paulista de arte arte Contemporânea – São Paulo. - I Bienal Arteoeste – Presidente Prudente – São Paulo. l997 - Projeto EXTREMOS –Exposição intinerante – l987 /88/89,vários Estados Brasileiro - Espaço Cultural Cásper Libero – São Paulo. - Museu de arte Moderna da Bahia- Ba. - Museu de arte contemporânea de Pernambuco- Pe. - Museu da Universidade Federal – Belém – Pa. - Galeria Anna Maria Niemayer – Rio de Janeiro. - Oscar Seráphico Galeria de Arte- Brasília. - Museu de arte de Belo Horizonte-MG. - Galeria Bolsa de arte de Porto Alegre-Rs. - Museu de arte de Florionópolis – SC. - I Seleção Helena Rubinstein de arte jovem – MASP – São Paulo. I988 - I Bienal de Goiânia –GO. - A Ousadia da forma – Galeria Ana Maria Niemeyer – Rio de Janeiro. 1993 - III Bienal do Recôncavo - São Félix / BA 1994 - Movimento de Arte Contemporânea - MAM - Salvador/BA 1995 - Galeria Sudameris - São Paulo/SP "Filhos do Abaporu" - Galeria de Arte do Brasil - São Paulo/SP 1998 - "Tropicália - 30 anos" - Museu de Arte Moderna - Salvador/BA Bahia à Paris - Galeria Modus - Paris / França 450 anos da cidade de Salvador - Museu de Arte Moderna - Salvador/Ba. 2000 - Galeria ACBEU - Salvador-Ba. 2005 - 14 Fragmentos da arte contemporânea II –MAM –Ba. – e em Portugal –Galeria 57. - Convidado pelo critico de arte César Romero a participar de uma exposição intinerante que prcorrerá os seguintes paises.Portugal,Brasil,Angola,Moçambique,São Tomé e Prncipre,Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor Leste. 2007 - EBEC Galeria de arte 2008 - G.Buffone arte contemporânea
Mostras individuais 1974 - Galeria ESAF –Salvador – Ba. 1980 - Panorama Galeria de arte- Salvador-Ba. 1982 - Galeria Genaro – Salvador – Ba. 1983 - O Cavalete Galeria de arte – Salvador – Ba. 1986 - Galeria Paulo Prado- São Paulo. 1987 - O Cavalete Galeria de arte – Salvador Ba. - Arte Maior Galeria de arte – Rio de Janeiro –RJ. 1989 - Galeria Paulo Prado – São Paulo. 1991 - O Cavalete Galeria de Arte - Salvador/BA 1993 - Artista Destaque - Escola de Belas Artes/UFBA - Salvador/BA 1997 - Galeria de Arte Abaporu - Salvador/BA 1998 - Gaveta da Memória - Galeria ACBEU - Salvador/BA 2001 - Fabio Pena Cal Galeria de Arte - Salvador/BA 2002 - Museu de Arte Moderna - Salvador/BA 2003 - Fabio Pena Cal Galeria de Arte - Salvador/BA 2003 - Fábio Pena Cal Galeria de Arte Breezes Club Sauípe - Costa do Sauípe - Salvador - BA 2004 - Museu de Arte Moderna - Salvador/BA 2006 - Leonel Mattos e Fátima Tosca –Fabio Pena Cal Galeria de Arte 2007 - Sequencia 35 - Espaço Cultural dos Correios - Salvador / BA
2012 - Espaço Cultural da Caixa - Salvador / BA.
Prêmios
1977 - I Prêmio de Arte de Itapoã - Salvador/BA 1985 - Prêmio Chandon - Paço da Artes - São Paulo/SP - Prêmio Aquisição II Prêmio Pirelli - MASP - São Paulo/SP - Prêmio Aquisição VII Salão de Presidente Prudente/SP - Prêmio Aquisição 1986 - I Bienal "Arteoeste" Presidente Prudente/SP - Prêmio Aquisição 1995 - III Bienal do Recôncavo - São Félix/BA - Prêmio Aquisição 2004 - Prêmio Braskem Cultura e Arte - Salvador/BA
Apreciações críticas
Um sentido apurado das relações espaciais e a exploração sensível da matéria pictórica são, ao meu ver, os elementos fundamentais da pintura de Leonel Mattos. Esses dois elementos se conjugam — espaço e matéria — na criação de um universo específico, que é só pintura, nada mais. Orientando seus quadros na busca de uma linguagem não conflitual, os contrastes de cor e as composições exaltadas, e assim nos oferece um onde as tensões sutis e a assimetria convergem para um equilíbrio instável, estimulante. É nesse som barulho que as formas — figuras? signos? — bailam, esvoaçam.
Ferreira Gullar Rio - 28-02-89
ISTO É SENHOR
Amor explícito Pintor resgata romantismo de símbolos eternos
A Galeria Paulo Prado, de São Paulo, dá continuidade ao trabalho de expor novos artistas apresentando (até 29 de abril) as pinturas de Leonel Mattos, baiano, há cinco anos em São Paulo. Cada pintor tem a sua peculiaridade. Mattos, além de desenvolver pesquisas sobre a composição, propriamente dita, trabalha com especial cuidado a matéria pintura. Seus quadros atuais mostram o desempenho das variações e das tensões cromáticas como, fundamentos básicos de organização do espaço artístico. A paleta é baixa, as cores escuras se acomodam entre si, compondo as áreas da tela com tranqüilidade. Isto quer dizer que o artista prefere trabalhar com gamas de cores de intensidade comum para que nenhuma da sobressaia mais do que outra. No fundo, ele busca a harmonia cromática, através de tons baixos, serenos.
E mesmo as pinceladas grossas, algumas até empastadas, de tinta, não usadas com equilíbrio e parcimônia, ao meu ver, a matéria pictórica revela-se como um signo referente à forma e ao desenho, grafados no seu entorno. Há, porém, uma separação evidente entre o fundo e a forma, nos quadros do Mattos. A tela, por si, já é uma pintura, abstrata, calorosamente pigmentada, Ela abriga o desenho de figuras simbólicas, pintadas com as cores que se aproximam, não causando dissonâncias cromáticas, entre si. O desenho e a forma, portanto, são os objetos relevantes da pintura que constroem um alfabeto de signos narrativos e muito particulares. As pequenas figuras e os sinais se confundem, aparentemente, com as massas de cores que compõem a tela. Aos poucos, o visitante é instigado a compreendê-los.
Uma série de cruzes pode representar um campo santo, uma aliança une dois corações, um círculo representa um universo fechado, e os pássaros alinhados, semelhantes às galinhas do quintal, se referem certamente à vida familiar. Toda a pintura de Mattos é rubricada com figurinhas e sinais representativos de laços de união. E mesmo as pequenas formas, apenas esboçadas, são intrigantes, segredando descobertas. A maioria dos quadros tem desenhos de corações.
É difícil alguém falar de afetividade, de amor, com a singeleza de Mattos. Os desenhos dos corações solitários ou entrelaçados são simbólicos e se perdem nos tempos das primeiras relações amorosas. Estão grafados nas armas, nos cadernos de escola, nos muros da cidade. É símbolo universal, traduz todas as línguas e nunca perde o seu significado. Nenhuma matéria pictórica ou forma artística, por mais bem concebida e executada, teria a relevância da expressão gráfica dos corações. O signo representa a palavra, esta, a emoção. De certa maneira, o artista a se rende à relevância da palavra, do seu signo referente, desenhado como um coração.
A exposição de Mattos fala de amor, de sentimento que precisa ser resgatado na sua amplitude e profundidade. Uma visita à Galeria Paulo Prado é um excelente programa, principalmente para uso político brasileiro que disse ser mais econômico alojar as nações indígenas num hotel 5 estrelas de Brasília do que resolver as questões das reservas e da sobrevivência deles. Radha Abramo
Leonel Mattos – Tempo e entorno Inquietação. Essa parece ser a palavra que norteia o destino de Leonel Mattos.
Insubordinação. Outro momento seu, para protestar quanto ao estabelecido sem regras justificáveis.
Com formação autodidata, sempre se empenhou em buscar soluções e resolver questões plástico-visuais. Tarefas pensadas e elaboradas.
Leonel Mattos é um artista de resultados.
Agitador cultural, pródigo com os colegas e com o público, estes sempre convidados a atuar em seus processos criativos. Cumplicidade.
A convivência social na arte de Leonel se constitui num propósito de aproximações e comunicabilidade. Dividir idéias, fazeres, experimentar novas técnicas e suportes.
Pinturas, desenhos, esculturas, murais, instalações, interferências urbanas, constroem sua saga pessoal aos turbilhões.
Loquaz e hipertímico, o artista busca um tempo socorrido. O quanto falta? O quanto basta? Indagações e mistérios. Leonel é invencível na busca.
Questionamentos sociais e políticos lhe interessam, propósitos que em sua trajetória tem o cuidado de abordar. Leonel é múltiplo e no caos se organiza, encontra diretrizes para suas verdades urgentes. Provas e etapas proporcionam caminhos que lhe levem ao seu centro.
A pintura é seu exercício maior, signos do imaginário em descobertas e encontros. Reparações.
O percurso simbólico de Leonel Mattos trespassa lógicas. Amplia sua persistência e fazer.
Os dias são somações de buscas, tempo vivido rápido e intangível.
Tudo em seu entorno se transforma em referência visual. Seu melhor discurso é o fazer. Compulsivo e visceral.
Leonel Mattos fundamenta na inteligência intuitiva o seu caminho. Seu trabalho em revisões estabelece possibilidades de análises comparativas, mudanças e descobertas, detalhes que se sobrepõem a outros, associações e ordenamento de achados.
Um artista em que o trágico não paralisa, impulsiona. Um canto atônito de sensível sonoridade. O caos toma forma e se materializa em Arte.
gostei muito dessa também!
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